sábado, 17 de noviembre de 2007

Noites...


Curtas são as noites em que passamos longas horas a conhecer muitas vezes o que não sabemos de nós próprios. A descobrir o que somos palavra por palavra e escrever um livro da nossa vida sem nos darmos conta. Quanto mais o tempo passa mais longa se torna a distancia de quem a par connosco se descobre pouco a pouco. Indignados de quão forte podem chegar a ser os sentimentos e as emoções vividas num espaço de tempo tão curto e num mundo onde apenas usamos dois sentidos. Tristes pelo vazio que fica no momento em que a ausência de umas horas se assemelha a uma eternidade. Sós durante a noite aguardando ansiosamente mais uns quantos capítulos da nossa historia. Até amanhã!


Orlando Martins




viernes, 16 de noviembre de 2007

Sexta-feira...


Surpreendo-me diariamente com atitudes e gestos que as pessoas tem. O normal neste momento é o stress a agonia de viver e o materialismo. Esquecemos-nos do que temos de mais importante em nós. O nosso interior, a nossa força o nosso ser. Habituamos-nos a sofrer pelos outros, a estar a apoiar causas que não são nossas. Temos de ser "egoistas", falo em amor próprio. Quantas vezes suportamos situações inaguentaveis por medo a ser julgados pelos outros? Ainda bem que há quem nos surpreenda...

Orlando Martins

viernes, 9 de noviembre de 2007

Mentirinhas...


Quem nunca disse "mentirinhas" naquela de não falar de um determinado assunto, por omitir alguma parte ou até mesmo não falar de alguém de quem não se quer lembrar?
Pois, muito pouca gente ou mesmo ninguém. Todos o fazemos! O que não entendo é sentir-me "Julgado" como se fosse o Sadam por te-lo feito, acho que não é normal na medida em que tudo tem uma explicação. Não deixamos de ser mentirosos claro, e quem mente numa coisa destas o que fará do resto... Bem ai passamos ao "Tribunal da Relação" onde se passam horas e as vezes dias a debater sobre o mesmo assunto e sem chegar a nenhuma conclusão. Aqui entra a parte sentimental da coisa, lutar, que significa ir para o "Supremo Tribunal de Justiça" ou então perder o que temos com alguém de quem gostamos. Eu pessoalmente, neste caso, irei se necessário ao "Tribunal Europeu dos Direitos Humanos". Nunca pensei voltar ao meu blog em Português e muito menos com este texto. Espero que o entendas e que saibas que o que há é de verdade.

Orlando Martins

domingo, 30 de septiembre de 2007

Obrigado

Obrigado Ana por guardar durante tanto tempo no teu Blog estas minhas palavras...

Beijo com saudade,

Orlando Martins

Descobre a maneira de sentir...


Assim como o gelo arrefece a terra, os teus olhos arrefecem corações, as tuas palavras apagam esperanças e as tuas mãos roubam sonhos. Corre nas tuas veias o desalento de uma vida que gira à volta do ódio, um mundo, o teu mundo que só dá lugar aos ignorantes cuja capacidade de amar apenas se mostra onde a dor afasta da felicidade e onde um espírito marcado pelo rancor reina por cima de ti. Procuras o teu caminho apoiando-te numa escala de valores irreal que rege um mundo ilusório, em que só a incapacidade do extremismo é capaz de sobreviver. Avanças num universo paralelo à liberdade, inalcançável para o amor, do qual ninguém te pode retirar e onde só a sem razão dos teus ideais te mantêm dentro. Essa será a decadência dos mesmos que o tentem sentir… simplesmente isso, sentir. A ti, a ti me dirijo. Alguma vez sentiste o aroma de um sonho? Já tentaste levantar uma esperança? Alguma vez sentiste o sabor da infância ou sentiste o prazer do amor de um beijo? Então fá-lo porque só assim desfrutas da vida por uns instantes, isso sim é a vida. O canto de um pássaro, o riso de uma criança, a carícia de uma mãe... Dons trazidos do céu directos ao coração de uma alma disposta a amar. Estás disposta? Disposta a amar, a sentir, a lutar, a querer, a compartir.... A VIVER?


Orlando Martins

Terra esquecida...


Imagino uma casa envelhecida pelo tempo na sua própria simplicidade, um lugar onde os sonhos chegam com a última luz, a esperança com cada amanhecer e onde a virtude se veste de branco.

Oculto no seu interior um vácuo repleto de fantasias, olhares perdidos no mar da ingratidão, homens que sentem medo do seu próprio destino, crianças ignoradas pela inocência e mulheres que amargam a sua vida com dor.

Que viva nela a ingratidão, o ódio e o desconsolo, que se cubram as suas paredes com frágeis ideias de justiça, que se tapem com um manto de lágrimas perdidas e aí encontraremos o desconsolo de terras esquecidas.

Assim como o vento cruza o espaço, mostra-se a alegria, fugaz, passageira, desolada de um lugar marcado pela necessidade.

Quem marca a distância que nos separa do Amor?

Qual é o limite que alcança um choro?

Onde se mede o peso de um sonho?

Que dentro dos corações se crie a resposta que nos conduz à misericórdia ao forte desejo de ser livres, a digna esperança de poder viver!

Orlando Martins

miércoles, 4 de julio de 2007

im Back!!!!


Muchas veces dudamos de muchas cosas... claro! Digo yo! Mi mundo nunca sera tu mundo ni lo de cualquier persona. Solo vivir interesa en esta puta vida... sea como sea...


Quiero ser libre... nadie tiene el derecho de hacer juicio de nadie... quien es un hombre para hacer daño a otro??? Ni puta idea! Pero la cuestion es: ¿Porque somos tan hijos de puta?


El primer "post" en español creado por mí significa que el Centrifugador de Ideias va a volver pero en el idioma que hablo a diario que casi se me olvida el de mi pais pero... Me toca los cojones!!!!


Orlando Martins

miércoles, 21 de marzo de 2007

Depois de muitos pedidos...


Baree


Que saudades tenho tuas....

Confiança


Depois da tempestade vem... Pois, mais tempestade… Num dia somos perfeitos, e com o tempo deixamos de o ser. Acho que o que fode a paixão é a confiança, a confiança que se ganha através do tempo que passamos com a outra pessoa. No princípio é tudo perfeito porque não temos a dita confiança para apontar os defeitos. À medida que passa o tempo, é mais fácil dizer o que não gostamos. Ninguém muda nós é que nos apaixonamos do que não conhecemos.


Orlando Martins

viernes, 9 de marzo de 2007

Viernes – Sexta – Feira


O último comentário deixou-me com sentimento de culpa em relação ao meu blog, dei conta que tenho uma divida para com ele. Escrever e contar o que sinto… Apercebi-me também o que implica estar feliz e o quanto difícil é estar assim, tão difícil, que cada momento desta condição a que chamamos felicidade, o guardamos tão bem que não temos vontade de compartir. Porque será assim? Na verdade é que são muito poucos em comparação com o inverso… E de quem é a culpa? Nossa, única e exclusivamente nossa. Nunca estamos contentes com o que temos e tentamos adicionar mais e mais o que faz com que deixem de ser esses momentos e sim outros, e quando isto acontece … PUMMM!!!! Fez-se o CHOCAPIC!!! Voltamos a estar como antes… A eterna busca!


Orlando Martins

lunes, 26 de febrero de 2007

Lunes - Segunda feira


Estive a pensar... Não é justo usar o meu blog para escrever apenas quando estou mal. Se estou a passar um bom momento e se estou feliz, porque não, partilhar tambem estes momentos. Estou bastante feliz, estou a passar um momento muito bom na companhia de alguem que gosto muito. Estou a descobrir de novo algo que tinha esquecido, partilhar emoções e não só. A abrir-me para que alguem volte a completar um vazio que venho sentindo desde há muito tempo... Espero continuar assim, a surpreender-me diariamente, a sentir-me desejado por alguem e saber que consigo retribuir de uma forma positiva o que recebo.


Estou apaixonado!


Orlando

jueves, 22 de febrero de 2007

Estou agarrado a ti...

Já à algum tempo que não colocava um post, falta de inspiração. A minha cabeça está num mundo diferente neste momento. Já voltarei aos meus dias...


Às vezes controlo o medo
Às vezes pareço mudo
Reconheço as palavras
Mas não ofereço a tudo

Quero o que tu queres
Reencontro-te em mim
Não é por nos desviarmos
Que evitaremos o nosso fim

Mando vir o futuro
E dispo-me à tua frente
Se vamos a algum lado
Vamos a um lado mais quente

Não tentes surpreender-me
Não tentes investigar
Não queiras modificar-me
E não me deixes asfixiar

Estou agarrado a ti!
Estou agarrado a ti!
Estou agarrado a ti!

Estou agarrado a ti!!!!!
Estou agarrado a ti!!!!!
Estou agarrado a ti!!!!!
Estou agarrado a ti!!!!!

Tenho saudades tuas
Sempre que não te vejo
Apeteces-me a sério
És dona do meu desejo

Não me estragues a alma
Não me mexas no fundo
Não dês cabo do plano
Que se estende ao meu mundo

Não me estragues a alma
Não me mexas no fundo
Não dês cabo do plano
Que se estende ao meu mundo

Não me estragues a alma
Não me mexas no fundo
Não dês cabo do plano
Que se estende ao meu mundo

Não me estragues a alma
Não me mexas no fundo
Não dês cabo do plano
Que de estende ao meu mundo

Não me estragues a alma
Não me mexas no fundo
Não dês cabo do plano
Que sustenta ao meu mundo

Jorge Palma

jueves, 15 de febrero de 2007


Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Aaahh Saudade

Chegou hoje no correio a notícia
É preciso avisar por esses povos
Que turbulências e ventos se aproximam
Aahh cuidado

Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Aaahh Saudade

Foi chão que deu uvas, alguém disse
Mas porém colhe-se o trigo faz-se o pão
E se ouvimos contos de um tinto velho
Aaaii bebemos a saudade

Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Aaahh Saudade

E vem o dia em que dobramos nossos cabos
Da Roca a São Vicente e Boa Esperança
E de poder vaguear com as ondas
Aaaii Saudades do futuro

Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Aaahh Saudade



Trovante, Saudade

martes, 13 de febrero de 2007


Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.

How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.

Storm,
In the morning light,
I feel,
No more can I say,
Frozen to myself.

I got nobody on my side,
And surely that ain't right,
Surely that ain't right.


Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.

How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.

How can it feel this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.

Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.

How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.


Roads by Portishead

sábado, 10 de febrero de 2007

Tu


Sai de trabalhar, pus a mala às costas e fui para casa, meti um sorriso estupido nos labios e quando abri a porta do quarto não estavas. Doeu tanto...


Orlando Martins

miércoles, 7 de febrero de 2007

Silencio


Me duele tu silencio,
cual lanzas que en mi cuerpo se clavan.
Dolor que me desgarra
y hace jirones mis entrañas.

Me faltan tus caricias,
aquellas que me dabas en la distancia.
Tus susurros al oído,
que me hacían sumergir en
un mundo de ilusión "dormitante".

Nunca me han herido tus palabras
aunque creías que tus garras
podrían dar zarpazos a mi alma.

Y hoy me duele tu silencio
en lo más profundo de mis entrañas.
Háblame silencio, traduce esas palabras, esos
sentimientos de un alma errante.

Carmen lecha

martes, 6 de febrero de 2007

Terça - Feira


A determinado tempo da nossa vida sentimo-nos julgados por todos. Pela sociedade, pelos amigos e pelas pessoas de quem gostamos. É muitas vezes difícil de entender que a muito custo chegamos onde chegamos e que para isso já tivemos que engolir muitos sapos e passa-las bem putas. Mas a vida é assim, a cada segundo que passa transforma o passado em algo irremediável que não podes mudar, não vale de nada arrependeres-te e tentar mudar, não tem solução possível. A partir daí tens que pensar no futuro e sempre pensar no que vem e não no que foi. Não digo que se ignore o passado, nada disso. Sim usa-o como um manual de instruções do futuro. Um manual onde temos todos os apontamentos necessários para conseguir enganar e escapar do que nos reserva o futuro.


Orlando Martins

sábado, 3 de febrero de 2007

Sexta-feira


No momento de escrever alguma coisa, mil ideias te surgem, as quais baralhas em seguida e acabas por ficar sem saber o que dizer…
Mas não foi o caso…
Ontem pela primeira vez desde há muito tempo fiquei sossegado em casa.
Uma sexta-feira à noite, incluso alguém me pergunta por Internet; - Tu aqui???
Sim! O Orlando ficou em casa uma sexta-feira à noite, disse que não a chamadas que recebeu… enfim…
Será que estou a ficar velho?
Será que é a isto que se chama assentar a cabeça?
Possivelmente!
Será que estou apaixonado?
Bem! Não nos vamos desviar do tema principal, estou a crescer, lol, a ficar velho!
Os 28 já pesam, já começo a pensar na vida de outra forma e a ver as coisas de outro prisma. Embora continue a ser bastante infantil, noto em mim muitas diferenças. A que mais me incomoda é a necessidade que tenho de compartir a minha vida, a necessidade de ter alguém a meu lado e criar uma família, a minha família.
Tudo o que era para mim impensável há uns anos, tudo a que eu sempre dizia que não agora está a tornar-se numa necessidade.
Resumindo: Estou a crescer, o que significa envelhecer, que por sua vez significa que estou velho e por isso estou cansado, como estou cansado não vou escrever mais e poupar a minha saúde para mais posts.


Orlando Martins

martes, 30 de enero de 2007

Tu (Castellano)


Era tarde, en una de las noches en que camino sin destino, perdido en el vacío de la soledad, del silencio y del apagón. Fue extraño… Muy extraño… Me pregunto si no fue una fuerza superior que preparó todo… Seguro es que nunca más he visto al culpable de nuestro encuentro. Decididamente algo se movió en esta noche rara. Por mucho que piense difícilmente obtengo un significado o una razón. Indiscutiblemente, marcaste tu presencia, desde entonces, en una vida monótona y muchas veces sin sentido. Te has convertido en algo que no sale de mi pensamiento, una adicción, el agua capaz matar a mi sed. En tu presencia siento algo que me llena, algo que me calienta cuando tengo frío, algo que transforma el silencio en una melodía, algo que ilumina cuando no veo… Mis sueños transforman tu pelo, color del carbón, en un bosque lleno de misterios para mis dedos asustados, me ahogo en el mar azul de tus ojos y me quemo en tu cuerpo ardiente que me lleva a la locura en una explosión incontrolable de placer. Deseo tener el tiempo como aliado en la búsqueda del sueño, que ordena una vida solitaria, que me separa del apagón y de la falta de fiabilidad de mis pensamientos.


Orlando Martins

Tu


Foi de madrugada, numa das noites em que caminho sem destino e me perco no meio do frio, da solidão, do silêncio e da escuridão. Foi estranho… Muito estranho… Questiono-me se não foi uma força superior que preparou tudo… Certo é que nunca mais voltei a ver o culpado do nosso encontro. Decididamente algo mudou nessa noite enigmática. Por mais que pense não consigo encontrar um significado ou uma razão. Indiscutivelmente, marcaste o teu lugar, desde então, numa vida monótona e muitas vezes sem sentido. Tornaste-te em algo que não sai da minha cabeça, um vício, a única água capaz de matar a minha sede. Na tua presença sinto algo que me completa, algo que me aquece quando tenho frio, algo que transforma o silêncio numa melodia, algo que ilumina quando não vejo…
Os meus sonhos transformam os teus cabelos cor carvão numa floresta cheia de mistérios para os meus dedos assustados, afogo-me nos teus olhos cor de mar, queimo-me no teu corpo ardente que me leva à completa loucura numa explosão incontrolável de prazer.
Quero ter o tempo como aliado na busca desse sonho, que comanda uma vida solitária, que me afasta da escuridão e da insegurança dos meus pensamentos.


Orlando Martins

lunes, 29 de enero de 2007

Uma simples foto!


Eu na Serra da Estrela há uns anos.... Lindo. A paisagem claro!

viernes, 26 de enero de 2007

Hoje nevou


Foto de Maria Martins (Minha Irmã)



O Norte entrou pela barra
já ninguém se espanta aqui
basta um abrigo, uma capa
ou um beijo.


O Norte avisa que o tempo
só se altera por três dias
e o vento que nos trespassa
não sabia.


Neva sobre a Marginal
só que a neve não espera
não se vai com a primavera
nem fica á espera no chão.


Neva sobre a Marginal
quem me dera que mar fosse
o mar é muito mais doce
e não fere o coração.


O Norte foi como veio
sem avisar, sem um gesto
sem um grito ou manifesto
sem dizer se isso lhe dói.


Leva para outras paragens
O resultado dos ventos
leva também as imagens
dispersas de lamentos.
Mas deixa as dos bons momentos
para voltar.





Luis Represas

jueves, 25 de enero de 2007

Babel


Esta é a minha interpretação para um filme nomeado para 7 Óscares. Uma história bastante confusa e desordenada sobre um turista e a sua mulher. Esta leva um tiro de 1 miúdo com uma espingarda que foi oferecida por um japonês, viúvo, que tem uma filha surda-muda, ao homem que a vendeu ao pai do dito miúdo. Entre tudo isto os filhos vão a um casamento mexicano e por circunstâncias alheias à sua vontade ficam abandonados e a empregada é deportada. E já me esquecia a japonesa surda-muda está meio saída e atira-se ao polícia que anda à procura do pai! Ah! O miúdo que dá o tiro também é meio tarado que espreita a irmã por um buraquinho na parede.

Acho que não me esqueci de nada. Acho também que este filme não merecia ser nomeado, seguramente vou contra a opinião de muitas pessoas mas para mim é um filme sem conteúdo lógico. Não gostei.



Orlando Martins

martes, 23 de enero de 2007

30 de março 2006


Estranho como o passado, que seria suposto ser passado consegue voltar a ser presente... Como é possível num simples dia retroceder 15 anos na minha vida, recordar todos os amigos de infância, colegas de escola, as brincadeiras e as pestes que éramos... Recordar o primeiro beijo, lol, os treinos em frente ao espelho, a precaução de ter sempre uma chiclet no bolso para o caso de ser nesse dia... ontem voltei a ser criança por uma noite o que me fez sentir muitas coisas, entre elas uma saudade tremenda da minha infância. Infelizmente tudo muda, todos crescemos, temos uma vida, uns melhor, uns pior, outros por incrível que pareça, já chegou a sua hora. A determinado momento senti-me culpado não sei de quê, talvez de não ter feito algo bem, talvez de ter abandonado os meus amigos, talvez de nunca mais ter pensado no que foi importante para mim a um determinado momento da minha vida. Como todos nós cresci, muita coisa mudou na minha vida, vivo noutro sitio, já fiz muitas coisas, conheci outras pessoas... Mas uma coisa é certa, embora os sentimentos referentes ao passado estejam tão escondidos que não nos damos conta que existem, estão lá e mais dia menos dia despertam. E esse é o momento ideal para rectificar erros passados, pedir desculpa a quem tivermos de pedir, abraçar com saudade quem tivermos de abraçar, e para alem de tudo... voltar a ser criança por uns momentos...

Orlando Martins
... to my imortal beloved ...

Gravedigger


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Muriel Stonewall

1903 to 1954

She lost both of her babies in the second great war

Now you should never have to watch

Your only children lowered in the ground

I mean you should never have to bury your own babies


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Ring around the rosey

Pocket full of posey

Ashes to ashes

We all fall down


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Little Mikey Carson 67 to 75

He rode his

Bike like the devil until the day he died

When he grows up he wants to be Mr. Vertigo on the flying trapeze

Ohhh, 1940 to 1992


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Feel the rainI can feel the rain

Gravedigger


Gravedigger



Dave Matthews

Hoje



Não saber interpretar o que escrevo é o principal problema de quem diz que não sei escrever!

Me

lunes, 22 de enero de 2007

Segunda Feira - Lunes


Ora bem… uma vez mais estou eu aqui a escrever e a pensar… “Vai sair merda” pois a verdade… (hehehe como gosto eu de esta palavra… a “VERDADE”) é que sou um tipo normal e que muitas vezes não sei que fazer da minha vida. Apetece-me hoje falar um pouco da solidão, sinto-me só! Dia após dia sinto-me só! Que vou fazer quanto a isso… Não me faltam amigos, falta-me carinho, amor, afecto, ternura… resumidos numa palavra tão simples… AMOR Procuro-o por todo o lado e não encontro, deposito o melhor de mim numa esperança e … claro, e… que aconteceu? Onde foi que errei? Quando me dou conta grito: NÃO.. Não tens razão… eu não fiz isso. -É mentira!!! Será que é? Não o fiz mas pensei!
Não gosto de repetir-me mas penso que 90% das vezes que traímos é por culpa de sermos humanos e de não podermos controlar o nosso próprio pensamento!

Feliz Natal! (Quando seja!)


Orlando Martins

viernes, 19 de enero de 2007

Rotina




Já passaram alguns dias desde que deixei um “Post” pois a verdade é que ando com falta de imaginação para escrever, acho que a monotonia se apoderou do meu corpo e mente durante esta semana. A ROTINA, essa verdadeira bênção dos Deuses que se dela saímos ficamos loucos e perdidos sem saber o que fazer. Eu pessoalmente não gosto de depender de uma rotina, de hábitos e de horários. Como se diz em Espanha “tengo culo de mal asiento”. Gosto de controlar a minha vida e fazer com que não dependa de uma “grelha de programação” inventada por alguém.


Não digo com isto que não gosto de trabalhar nem de ter um horário de trabalho. Eu não gosto de trabalhar por muitos motivos, não por este.


Bem, já chega, quero com isto dizer que devíamos todos repensar a nossa vida de uma forma egotista e não depender do que nos incute a sociedade. Há que ser um pouco rebelde para que a vida não perca o sentido de lutar por um mais alem!




Orlando Martins

martes, 16 de enero de 2007

Terça feira - Martes


Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Me
A energia do instinto de agressão ou de morte não tem um nome especial, como tem o instinto da vida (Libido)! "Freud"


This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's hand
In a...desperate land
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived, and...then he said a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
Father, yes son, I want to kill you
Mother...I want to...fuck you
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock
On a blue bus
Doin' a blue rock
C'mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end






The Doors

lunes, 15 de enero de 2007

A pedido de muitas familias.... Algo em Español



Lunes, por la mañana,sólo veo nubes, por la ventana, y un mal rollo me sube, por la garganta, con un fino hilo de luz loca.


Penetro en la boca del metro,donde me junto, donde me mezcloy nadie sabe el sueño que tengo.


Sólo una chiquilla que al subir me clava el codo, que me hace cosquillas y que le brillan los ojos, hace que me despierte un poco.


Hoy, no me siento responsable,no quiero salir del bar, que se me cruzan los cables, y no los puedo arreglar.


No me digas mas detalles, de como puedo escapar,traza un plan que nunca falle, yo lo puedo hacer fallar.


Bajas, bajas y subes,no sé que me pasa,que siempre toy' en las nubes, nueve de la mañana.


El tiempo se consume,como la ceniza de mi cigarro, que se muere en un cenicero de hierro, donde yo también me apago y me enciendo,donde me encuentro y donde me pierdo.


Brilla una sonrisa, que me enseña una trilla, que para mi como al dolor la espina, y mi alma que despierte un poco.


Hoy, no me siento responsable, no quiero salir del bar, que se me cruzan los cables, y no los puedo arreglar.


No me digas mas detalles, de como puedo escapar, traza un plan que nunca falle, yo lo puedo hacer fallar.


Estopa - Lunes (Voces de Ultratumba)

sábado, 13 de enero de 2007

Hoje é Sabado



Mais um sábado, mais um dia a pensar no amanhã...
Acordei um pouco revoltado comigo mesmo. As perguntas de sempre, as suas respectivas respostas.
Um beco sem saída.
Questiono-me onde poderei comprar umas gramas de boa vontade, uns quilos de desejo e uns metros de felicidade.
É injusto! Um mundo onde tudo se compra e tudo se vende não encontrarmos o que mais precisamos.
Mais um sábado, mais um dia a pensar no amanhã...


Orlando Martins

viernes, 12 de enero de 2007

Já me esquecia!



Bem-vindos!
Este blog decica-se à imaginação de cada um, não o criei especificamente para mim, aceito textos que transmitam todo o tipo de sentimentos. Amor, ódio, paixão, desprezo... Relatos de sentimentos rápidos que muitas vezes temos... Resumindo... é um bloco de notas!
Obrigado pela visita!
Orlando Martins

Que somos?


Será que somos algo nesta vida?
Sim... Decididamente somos algo...
Burros!
Idiotas!
Estúpidos!
Somos apenas e na melhor das hipóteses 100 anos no meio de milhões!
Foda-se!
É assim que vamos marcar a nossa presença?
Bombas, morte, destruição...
Ok!
Porque nos sentimos culpados então, se somos os únicos os culpados do nosso próprio fim?
E que significa o AMOR, sim em letra grande... Perguntas ao energúmeno do lado e responde: Não sei o que significa mas ontem fi-lo duas vezes!!
Apeteceu-me escrever isto de uma forma bruta e estúpida, pois assim me considero no meio de tanta inteligência e capacidade de raciocínio que vejo à minha volta!
Haja um deus que nos salve!!!
Orlando Martins