martes, 30 de enero de 2007

Tu (Castellano)


Era tarde, en una de las noches en que camino sin destino, perdido en el vacío de la soledad, del silencio y del apagón. Fue extraño… Muy extraño… Me pregunto si no fue una fuerza superior que preparó todo… Seguro es que nunca más he visto al culpable de nuestro encuentro. Decididamente algo se movió en esta noche rara. Por mucho que piense difícilmente obtengo un significado o una razón. Indiscutiblemente, marcaste tu presencia, desde entonces, en una vida monótona y muchas veces sin sentido. Te has convertido en algo que no sale de mi pensamiento, una adicción, el agua capaz matar a mi sed. En tu presencia siento algo que me llena, algo que me calienta cuando tengo frío, algo que transforma el silencio en una melodía, algo que ilumina cuando no veo… Mis sueños transforman tu pelo, color del carbón, en un bosque lleno de misterios para mis dedos asustados, me ahogo en el mar azul de tus ojos y me quemo en tu cuerpo ardiente que me lleva a la locura en una explosión incontrolable de placer. Deseo tener el tiempo como aliado en la búsqueda del sueño, que ordena una vida solitaria, que me separa del apagón y de la falta de fiabilidad de mis pensamientos.


Orlando Martins

Tu


Foi de madrugada, numa das noites em que caminho sem destino e me perco no meio do frio, da solidão, do silêncio e da escuridão. Foi estranho… Muito estranho… Questiono-me se não foi uma força superior que preparou tudo… Certo é que nunca mais voltei a ver o culpado do nosso encontro. Decididamente algo mudou nessa noite enigmática. Por mais que pense não consigo encontrar um significado ou uma razão. Indiscutivelmente, marcaste o teu lugar, desde então, numa vida monótona e muitas vezes sem sentido. Tornaste-te em algo que não sai da minha cabeça, um vício, a única água capaz de matar a minha sede. Na tua presença sinto algo que me completa, algo que me aquece quando tenho frio, algo que transforma o silêncio numa melodia, algo que ilumina quando não vejo…
Os meus sonhos transformam os teus cabelos cor carvão numa floresta cheia de mistérios para os meus dedos assustados, afogo-me nos teus olhos cor de mar, queimo-me no teu corpo ardente que me leva à completa loucura numa explosão incontrolável de prazer.
Quero ter o tempo como aliado na busca desse sonho, que comanda uma vida solitária, que me afasta da escuridão e da insegurança dos meus pensamentos.


Orlando Martins

lunes, 29 de enero de 2007

Uma simples foto!


Eu na Serra da Estrela há uns anos.... Lindo. A paisagem claro!

viernes, 26 de enero de 2007

Hoje nevou


Foto de Maria Martins (Minha Irmã)



O Norte entrou pela barra
já ninguém se espanta aqui
basta um abrigo, uma capa
ou um beijo.


O Norte avisa que o tempo
só se altera por três dias
e o vento que nos trespassa
não sabia.


Neva sobre a Marginal
só que a neve não espera
não se vai com a primavera
nem fica á espera no chão.


Neva sobre a Marginal
quem me dera que mar fosse
o mar é muito mais doce
e não fere o coração.


O Norte foi como veio
sem avisar, sem um gesto
sem um grito ou manifesto
sem dizer se isso lhe dói.


Leva para outras paragens
O resultado dos ventos
leva também as imagens
dispersas de lamentos.
Mas deixa as dos bons momentos
para voltar.





Luis Represas

jueves, 25 de enero de 2007

Babel


Esta é a minha interpretação para um filme nomeado para 7 Óscares. Uma história bastante confusa e desordenada sobre um turista e a sua mulher. Esta leva um tiro de 1 miúdo com uma espingarda que foi oferecida por um japonês, viúvo, que tem uma filha surda-muda, ao homem que a vendeu ao pai do dito miúdo. Entre tudo isto os filhos vão a um casamento mexicano e por circunstâncias alheias à sua vontade ficam abandonados e a empregada é deportada. E já me esquecia a japonesa surda-muda está meio saída e atira-se ao polícia que anda à procura do pai! Ah! O miúdo que dá o tiro também é meio tarado que espreita a irmã por um buraquinho na parede.

Acho que não me esqueci de nada. Acho também que este filme não merecia ser nomeado, seguramente vou contra a opinião de muitas pessoas mas para mim é um filme sem conteúdo lógico. Não gostei.



Orlando Martins

martes, 23 de enero de 2007

30 de março 2006


Estranho como o passado, que seria suposto ser passado consegue voltar a ser presente... Como é possível num simples dia retroceder 15 anos na minha vida, recordar todos os amigos de infância, colegas de escola, as brincadeiras e as pestes que éramos... Recordar o primeiro beijo, lol, os treinos em frente ao espelho, a precaução de ter sempre uma chiclet no bolso para o caso de ser nesse dia... ontem voltei a ser criança por uma noite o que me fez sentir muitas coisas, entre elas uma saudade tremenda da minha infância. Infelizmente tudo muda, todos crescemos, temos uma vida, uns melhor, uns pior, outros por incrível que pareça, já chegou a sua hora. A determinado momento senti-me culpado não sei de quê, talvez de não ter feito algo bem, talvez de ter abandonado os meus amigos, talvez de nunca mais ter pensado no que foi importante para mim a um determinado momento da minha vida. Como todos nós cresci, muita coisa mudou na minha vida, vivo noutro sitio, já fiz muitas coisas, conheci outras pessoas... Mas uma coisa é certa, embora os sentimentos referentes ao passado estejam tão escondidos que não nos damos conta que existem, estão lá e mais dia menos dia despertam. E esse é o momento ideal para rectificar erros passados, pedir desculpa a quem tivermos de pedir, abraçar com saudade quem tivermos de abraçar, e para alem de tudo... voltar a ser criança por uns momentos...

Orlando Martins
... to my imortal beloved ...

Gravedigger


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Muriel Stonewall

1903 to 1954

She lost both of her babies in the second great war

Now you should never have to watch

Your only children lowered in the ground

I mean you should never have to bury your own babies


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Ring around the rosey

Pocket full of posey

Ashes to ashes

We all fall down


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Gravedigger


Little Mikey Carson 67 to 75

He rode his

Bike like the devil until the day he died

When he grows up he wants to be Mr. Vertigo on the flying trapeze

Ohhh, 1940 to 1992


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain


Gravedigger

When you dig my grave

Could you make it shallow

So that I can feel the rain

Feel the rainI can feel the rain

Gravedigger


Gravedigger



Dave Matthews

Hoje



Não saber interpretar o que escrevo é o principal problema de quem diz que não sei escrever!

Me

lunes, 22 de enero de 2007

Segunda Feira - Lunes


Ora bem… uma vez mais estou eu aqui a escrever e a pensar… “Vai sair merda” pois a verdade… (hehehe como gosto eu de esta palavra… a “VERDADE”) é que sou um tipo normal e que muitas vezes não sei que fazer da minha vida. Apetece-me hoje falar um pouco da solidão, sinto-me só! Dia após dia sinto-me só! Que vou fazer quanto a isso… Não me faltam amigos, falta-me carinho, amor, afecto, ternura… resumidos numa palavra tão simples… AMOR Procuro-o por todo o lado e não encontro, deposito o melhor de mim numa esperança e … claro, e… que aconteceu? Onde foi que errei? Quando me dou conta grito: NÃO.. Não tens razão… eu não fiz isso. -É mentira!!! Será que é? Não o fiz mas pensei!
Não gosto de repetir-me mas penso que 90% das vezes que traímos é por culpa de sermos humanos e de não podermos controlar o nosso próprio pensamento!

Feliz Natal! (Quando seja!)


Orlando Martins

viernes, 19 de enero de 2007

Rotina




Já passaram alguns dias desde que deixei um “Post” pois a verdade é que ando com falta de imaginação para escrever, acho que a monotonia se apoderou do meu corpo e mente durante esta semana. A ROTINA, essa verdadeira bênção dos Deuses que se dela saímos ficamos loucos e perdidos sem saber o que fazer. Eu pessoalmente não gosto de depender de uma rotina, de hábitos e de horários. Como se diz em Espanha “tengo culo de mal asiento”. Gosto de controlar a minha vida e fazer com que não dependa de uma “grelha de programação” inventada por alguém.


Não digo com isto que não gosto de trabalhar nem de ter um horário de trabalho. Eu não gosto de trabalhar por muitos motivos, não por este.


Bem, já chega, quero com isto dizer que devíamos todos repensar a nossa vida de uma forma egotista e não depender do que nos incute a sociedade. Há que ser um pouco rebelde para que a vida não perca o sentido de lutar por um mais alem!




Orlando Martins

martes, 16 de enero de 2007

Terça feira - Martes


Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Inspira…
Expira…
Me
A energia do instinto de agressão ou de morte não tem um nome especial, como tem o instinto da vida (Libido)! "Freud"


This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need...of some...stranger's hand
In a...desperate land
Lost in a Roman...wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There's danger on the edge of town
Ride the King's highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake...he's old, and his skin is cold
The west is the best
The west is the best
Get here, and we'll do the rest
The blue bus is callin' us
The blue bus is callin' us
Driver, where you taken' us
The killer awoke before dawn, he put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived, and...then he said a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door...and he looked inside
Father, yes son, I want to kill you
Mother...I want to...fuck you
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
C'mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus
Doin' a blue rock
On a blue bus
Doin' a blue rock
C'mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
It hurts to set you free
But you'll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end






The Doors

lunes, 15 de enero de 2007

A pedido de muitas familias.... Algo em Español



Lunes, por la mañana,sólo veo nubes, por la ventana, y un mal rollo me sube, por la garganta, con un fino hilo de luz loca.


Penetro en la boca del metro,donde me junto, donde me mezcloy nadie sabe el sueño que tengo.


Sólo una chiquilla que al subir me clava el codo, que me hace cosquillas y que le brillan los ojos, hace que me despierte un poco.


Hoy, no me siento responsable,no quiero salir del bar, que se me cruzan los cables, y no los puedo arreglar.


No me digas mas detalles, de como puedo escapar,traza un plan que nunca falle, yo lo puedo hacer fallar.


Bajas, bajas y subes,no sé que me pasa,que siempre toy' en las nubes, nueve de la mañana.


El tiempo se consume,como la ceniza de mi cigarro, que se muere en un cenicero de hierro, donde yo también me apago y me enciendo,donde me encuentro y donde me pierdo.


Brilla una sonrisa, que me enseña una trilla, que para mi como al dolor la espina, y mi alma que despierte un poco.


Hoy, no me siento responsable, no quiero salir del bar, que se me cruzan los cables, y no los puedo arreglar.


No me digas mas detalles, de como puedo escapar, traza un plan que nunca falle, yo lo puedo hacer fallar.


Estopa - Lunes (Voces de Ultratumba)

sábado, 13 de enero de 2007

Hoje é Sabado



Mais um sábado, mais um dia a pensar no amanhã...
Acordei um pouco revoltado comigo mesmo. As perguntas de sempre, as suas respectivas respostas.
Um beco sem saída.
Questiono-me onde poderei comprar umas gramas de boa vontade, uns quilos de desejo e uns metros de felicidade.
É injusto! Um mundo onde tudo se compra e tudo se vende não encontrarmos o que mais precisamos.
Mais um sábado, mais um dia a pensar no amanhã...


Orlando Martins

viernes, 12 de enero de 2007

Já me esquecia!



Bem-vindos!
Este blog decica-se à imaginação de cada um, não o criei especificamente para mim, aceito textos que transmitam todo o tipo de sentimentos. Amor, ódio, paixão, desprezo... Relatos de sentimentos rápidos que muitas vezes temos... Resumindo... é um bloco de notas!
Obrigado pela visita!
Orlando Martins

Que somos?


Será que somos algo nesta vida?
Sim... Decididamente somos algo...
Burros!
Idiotas!
Estúpidos!
Somos apenas e na melhor das hipóteses 100 anos no meio de milhões!
Foda-se!
É assim que vamos marcar a nossa presença?
Bombas, morte, destruição...
Ok!
Porque nos sentimos culpados então, se somos os únicos os culpados do nosso próprio fim?
E que significa o AMOR, sim em letra grande... Perguntas ao energúmeno do lado e responde: Não sei o que significa mas ontem fi-lo duas vezes!!
Apeteceu-me escrever isto de uma forma bruta e estúpida, pois assim me considero no meio de tanta inteligência e capacidade de raciocínio que vejo à minha volta!
Haja um deus que nos salve!!!
Orlando Martins